Memórias da Inexistência
Somos amados?
Então ouvi: Te amo!
Então pensei: Por que não?
Somos odiados?
Então ouvi: Te odeio!
Então pensei: Por que não?
Somos filhos da prostituição,
Netos do silêncio lúdico,
Somos a negação e o simples sim.
Somos amados?
Então ouvi: Vou embora!
Então pensei: Já é hora!
Somos odiados?
Então ouvi: Te amo de novo!
Então pensei: Há algo errado...
Somos mentirosos natos,
Inquietos duvidosos,
Somos flores sobre os túmulos.
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