A Arte do Encanto e Desencanto em Poucas Linhas
Às vezes cremos. Às vezes queremos crer, mas não conseguimos. Às vezes nos achamos indignos de crer. Às vezes apenas nos enganamos
Em verdade, queremos crer, mas quase sempre esbarramos no querer de outro alguém, provavelmente um alguém tão, ou mais, confuso que você próprio. Não importa o quanto tentamos, pois até mesmo nossos erros e acertos dependem do crivo de pelo menos mais um ser (humano?). São os tais parâmetros de aceitação. O amor, com suas variáveis, é mesmo assim.
O esforço, a ânsia e a crença num futuro menos descolorido estão intimamente interligados. É inegável a existência de um padrão comportamental de sedução, conquista e retenção. Devemos agir e reagir de maneiras pré-determinadas, baseadas nas experiências humanas anteriores, se desejarmos alimentar um amor, ainda que por um curto período de tempo.
Nego-me. Tento reinventar as pessoas e vislumbrar o tal amor nos mais improváveis cantinhos de cada mulher. Tento ir além do que podem os olhos ver e abolir a superficialidade presente. Funciona? Ainda não.
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