19/10/2011

Todo o Tempo


Todo o Tempo


Sentindo o impossível, impassível prossigo,
E a cada minuto, se esvai um tempo que nem era meu.
O cabelos curtos e brancos, o sol atrás de nuvens críticas,
Todo o processo, amargo e adorável, de não saber o que houve.

Volto-me contra o próprio ego, e aprendo a respirar em silêncio,
Dando saltos e louvando os mais altos cachos de uva,
Que cedo ou tarde caem e me cansam, e ficam brandos,
E dão vida à uma nova terra.

Sempre e sempre e sempre e nunca!
Com versos sem rimas e estrofes de quatro linhas.
Que conforto esta xícara de café me traz, e agora quase nada me atrai, mas você...
Pouco mais de 14 horas, pouco mais de 30 anos, pouco mais que o meio.

Uma canção ao fundo de meu espírito, de meu ouvido, de meu todo.
Todo o tempo passado, todo o tempo futuro,
Todo o tempo sem você, todo o tempo ao seu lado,
Todo o tempo, todo o tempo.

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